Relações Sexuais com Demônios – A “comunhão” de Lúcifer
O que poderíamos oferecer a alguém que já tenha alcançado o topo da maçonaria? Muitos, se não a maioria, já têm riqueza e poder. A única sedução além do poder seria outra bastante antiga:
É certo que não morrereis… como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. (Gênesis 3:4-5)
A tais homens seria oferecida a imortalidade e uma sabedoria divina. Em comum acordo com a maior parte das outras seitas do tipo gnóstico, o Paladium ensina que a serpente disse a verdade no Jardim do Éden. Basicamente, os candidatos são expostos no Paladium a um programa de cinco tópicos:
1. Adoção. É quando o maçom é trazido à “comunhão” de Lúcifer. Ele é orientado a fazer um juramento e se submeter ao templo de Lúcifer. Em última análise, ele é levado a fazer um pacto com Lúcifer, que basicamente é “vender a alma” ao diabo. O maçom promete se submeter, de corpo, alma e espírito, a Lúcifer, geralmente por um período de sete anos. Em troca, Lúcifer promete lhe conceder todos os seus desejos mundanos. Após os sete anos, caso ele tenha sido um bom servo, Lúcifer lhe dará outros sete anos de prazer. Se ele falhar, de qualquer forma, sua vida chegará ao fim.
2. Iluminação. Através de drogas e de técnicas ocultistas de adivinhação, seria aberto o assim chamado “terceiro olho”, não apenas parcialmente (como na parapsicologia), mas completamente. Acredita-se que este “olho”, também chamado de chakra de Ajna, seja o ponto de contato entre os humanos e a consciência de Lúcifer. Supõe-se que esteja localizado na testa acima e entre os dois olhos visíveis.
“Abrir” um pouco o olho é experimentar poderes psíquicos. Abrir o olho completamente é ter sua mente inundada com a “pura” consciência do próprio Lúcifer. Esse é o motivo pelo qual um dos símbolos maçônicos é o “olho-que-tudo-vê”. É um símbolo de iluminação.
Essa é a forma com que Satanás falsificou o Novo Nascimento. Nele, é possível se adquirir um “relacionamento pessoal” com Lúcifer. Começa-se a pensar os pensamentos dele e a se ver com os seus olhos. Começa-se a olhar a humanidade como ele vê. Esta não é nem um pouco uma experiência agradável.
3. Conversação. Envolve se comunicar com o “O Poderoso Morto”. Tanto a minha experiência pessoal quanto o testemunho histórico concordam que o espiritismo (qualquer comunicação com os mortos) desempenha uma parte significativa no Paladium. Encoraja-se a mediunidade e é vital a “conversação” com os sábios da história.
Falamos (alegadamente) com “luminares” (espíritos de mortos) tais como Jesus, Platão, São Francisco de Assis, o Rei Artur, o imperador Nero, Aleister Crowley e até mesmo Hitler! Eles são bastante ecumênicos! Esses seres “sábios e poderosos” aconselham as pessoas a como permitir que seus corpos e vontades sejam mais plenamente sujeitos a Lúcifer.
4. Relações Sexuais. O iniciado seria levado a “se casar” literalmente com um desses mortos. Geralmente, isso era feito usando um médium possuído pelo “espírito do morto” (na verdade um demônio) e então um casamento bizarro era consumado. Acreditava-se que a “virtude” mágica do espírito fluiria do médium para o iniciado através do ato sexual.
Algumas vezes um espírito de verdade deveria ser invocado usando o que é chamado de 8º trabalho (masturbação mística) na esperança de que um sucubus (demônio em forma feminina) ou incubus (demônio em forma masculina) se manifestasse. A idéia era que a sabedoria e o poder divino gradualmente fossem, através de repetidas relações sexuais, totalmente infundidos na mente, no corpo e na vontade do iniciado. Uma vez que esse objetivo tenebroso fosse alcançado, o iniciado seria levado a uma:
5. União. Neste ponto, a alma do iniciado é totalmente “coberta” pelo espírito maligno. Em outras palavras, teoricamente “não há ninguém em casa”, exceto o próprio demônio! Isso é conhecido como “possessão absoluta” e leva muitos anos para acontecer e através de inúmeros convites para o demônio vir e dominar a pessoa. Neste ponto, o iniciado deixa de ser um individuo autônomo. Ele não é mais do que uma “luva” de pele e osso com uma “mão” demoníaca no interior controlando cada movimento seu.
Visto que o Senhor mostrou que o reino de Satanás não é dividido contra si mesmo (Mateus 12:25-26), podemos presumir que tais demônios querem cooperar para realizar seus objetivos. Isso é especialmente verdade visto que Satanás não é um senhor bondoso e pode ser inacreditavelmente cruel quando pune um ato de desobediência.
Homens e mulheres que chegaram ao quinto estágio (não existem muitos deles) ficam tão completamente sujeitos à vontade de Satanás que se tornam “santos satânicos”. Eles irão para onde forem mandados e farão qualquer coisa para agradar o seu senhor.
É através de pessoas como essas que a “lei dos cinco” de Weishaupt pode ser aplicada. Os líderes observam o que entendem ser viradas no ciclo político e têm seus “santos” preparados para serem colocados em posições chaves, agindo sem qualquer compaixão ou humanidade. Tais “seres iluminados” consideram os humanos da mesma forma como consideram uma vaca. Uma fome aqui, um massacre ali…o que são poucas centenas de milhares de vidas humanas comparadas à grande causa do Grande Arquiteto?
Que tipo de pessoa poderia preparar os assassinos de multidões na Rússia de Stalin ou no holocausto nazista? Quem poderia forçar uma fome organizada por políticos sobre o povo da Etiópia?
Esse é o trabalho de homens e mulheres (ou de seus comandados) que são o equivalente geopolítico internacional e multimilionário de Charles Manson ou Jim Jones [famosos serial killers americanos]! São pessoas que, na verdade, não são mais humanas. São terroristas espirituais, fantoches controlados por demônios.
Como são marionetes, movem-se em harmonia, mentalizando um fim que é transgeracional. Apesar de que algum dia em breve morrerão, as mentes-mestras que os controlam irão continuar e assim garantirão para si mesmas novas “casas” nas quais morarão (Mateus 12:43-45).
Esses demônios não se importam se seus objetivos afetam gerações de pessoas. Pensam que o tempo está a favor deles; que o jovem banqueiro, advogado, político ou até mesmo pastor em ascensão que não gostaria de convidar um “ser poderoso” sábio e imortal para aconselhá-lo e orientá-lo?
Uma vez que o “sábio”, a fonte do tal “antigo conhecimento”, tenha sido convidado a entrar, é cada vez mais difícil colocá-lo para fora. A pessoa se torna literalmente dependente do poder e da influência deste novo “amigo”.
Como desenvolvimento da Nova Era e da “canalização”, Satanás conseguiu começar um marketing de massa com o que era reservado apenas para a elite.
Como “viciados” espirituais, essas pessoas se submetem a níveis crescentes de depravação porque lhes foi prometido que a união com tais demônios lhes daria a imortalidade e os habilitaria evoluir até se tornarem deuses, através da alquimia e da magia negra.
A metáfora que me ensinaram foi uma utilizando sapatos.
(trecho extraído das páginas 163-166 da segunda edição do livro “Maçonaria – por trás da fachada de luz” de William Schnoebelen)
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